FESTA RIJA...
COM A BANDA LÁ DA
ALDEIA
As
gentes lá da aldeia, bem cedo, foram acordadas,
Com
o barulho dos foguetes e também das guitarradas,
Que
a banda da sua terra, bem cedo, começou tocando...
E
a rapaziada miúda logo veio p’rá rua a correr,
Sem
ter mais nada na vida que fazer,
Senão
correr, saltar... e ficar, entre a poeira, gritando.
E
as meninas casadoiras, lá da terra, ficaram olhando,
Fazendo
olhinhos bonitos p’rós rapazes... e esperando,
Por
aquele que os seus lábios viriam a correr talvez beijar...
E
a banda sempre tocando, rua abaixo foi seguindo,
E
o sol, p´rá lua poder a banda ver, foi no poente sumindo,
Deixando
as estrelas lá no céu, curiosas a olhar.
E
perante o olhar da malta, tão risonho e prazenteiro,
Toda
a gente, noite adentro, correu lá p’ra fora p’ró terreiro,
Para
o fogo-de-artifício poder, lá do alto, apreciar...
E
foi então que os pares de jovens, por natureza recatados,
Pelos
recantos escuros... fizeram-se depois encontrados,
Para
finalmente juntos, a boca de um, a do outro, então beijar.
(J. Carlos –
Fevereiro. 2010)
Livro 1 (O Outro Lado da Minha Alma)
Imagem da Net
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