quarta-feira, 29 de maio de 2019

Cântico... das virtudes perdidas



CÂNTICO...
DAS VIRTUDES PERDIDAS



Lá em cima, na montanha entre o gelo, eu guardei,
As virtudes, cá em baixo espezinhadas... que ainda encontrei,
Para bem longe, desta velha geração, lá ficarem guardadas...
E assim, quando o frio da longa noite, da terra tiver sumido,
E o gelo lá de cima, em água pura, p’rás gentes tiver descido,
Ela trazer de lá as virtudes... nessas águas misturadas.


Pois da forma como este mundo, já está por cá ficando,
Em que dia a dia, com as virtudes, a sociedade está brincando,
Só pensando na riqueza, e na plena ostentação, para viver...
Certo é então, que bem cedo... elas irão mesmo terminar,
Mas quando o mal, neste mundo, já então cá não morar,
Que venha o sol para os gelos derreter... e as virtudes trazer.


E com elas, que venham os cânticos dum novo dia a nascer,
E que os gritos alegres da criançada, façam a terra estremecer,
Para todos sentirem o amor... que eu já então não sentirei...
E quando das fontes da montanha, de novo a água pura brotar,
Que as crianças do futuro, possam a sua sede saciar,
E o coração purificar com as virtudes... que um dia lá guardei.



(J. Carlos – Março. 2010)
Livro 1 (O Outro Lado da Minha Alma)
Imagem da Net

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