A ROSA DO AMOR...
QUE EU AINDA DESEJO PLANTAR
No
terreno deste meu corpo, tenho vindo a procurar,
O
lugar certo, onde ainda poderei lá plantar,
A
rosa do amor... a mais linda flor que me foi dado conhecer...
E
o meu coração, foi o lugar certo que encontrei,
Mas
nele, só ervas daninhas, durante este meu tempo, semeei,
E
primeiro terei que as arrancar, p’rá minha sementinha não morrer.
Só
que, por estranho que pareça... e p’ra minha admiração,
Arrancar
essas plantas daninhas, deste meu já triste coração,
Está
a ser mais difícil, do que aquilo que eu podia imaginar...
Pois
elas, de tal maneira a este terreno se agarraram,
Que
mesmo sem adubos, de tal forma elas lá enraizaram,
Que
tirá-las... eu irei mesmo conseguir... mas está muito a custar.
E
neste pouco tempo que me resta, eu gostaria de ainda ver,
Esta
linda rosa do amor, com alegria, no meu coração nascer,
Para
depois a poder cheirar, e também admirar...
E
também sentir, que ela venha forte e radiosa a florescer,
Para
que outros possam, do meu coração, os seus rebentos vir colher,
E
todos, dela sentir que o espaço à sua volta... ela está a perfumar
(J. Carlos – Junho 2009)
Livro 2 (Silêncios… da Minha Alma)
Imagem da net
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