sexta-feira, 14 de junho de 2019

Este poema... que a minha alma sente


ESTE POEMA...
QUE A MINHA ALMA SENTE 



Escrever poemas, é sentir na alma, uma estranha sensação,
Pois, em cada poema, o poeta passa pela estranha emoção,
De que muito de si… para o papel, está a transmitir...
E será talvez porque, o sentir de um grande amor,
Arrasta com ele, o sentimento duma profunda tristeza e dor,
Que escrevo, o que só outra alma poética, pode também sentir.



Poesia é dor, mas também será a mística expressão da alegria,
Será ver em cada coisa que é... e que não é... encanto e poesia,
Será viver o sofrer, para os seus mistérios depois desencantar...
Pois é ver, na semente, a linda árvore que dela irá nascer,
É ver entre folhas, a flor que ainda não é, mas que irá florescer,
E que irá dar outra semente... que outra poesia irá por cá deixar.



E esta dor... este sentir que dentro de si a minha alma sente,
É aquela poesia dum fado cantado na voz triste e dolente,
Duma fadista que chora... e que da alma a tristeza quer tirar...

E eu, que sempre procurei esquecer esta dor, esta tristeza,
Vou procurar que a minha poesia fale da alegria e da beleza,
Enquanto na vida, e neste meu estranho mundo… poder poetizar.

(J. Carlos – Fevereiro. 2009)
Livro 3 (Sentimentos… da Minha Alma)
imagem da net

Sem comentários:

Enviar um comentário

CAMINHANDO… pelas ruelas