O
VELHO...
DO
VELHO CARRO DE MÃO
Arrasto atrás de
mim, este carro enferrujado,
Onde nele guardo as
coisas, que na vida consegui,
E elas são tão
poucas... que não me assusta ser roubado,
Nem tão pouco me
preocupa, tudo aquilo que eu na vida perdi.
Dizem agora, que sou
um estorvo para esta sociedade,
Eu... que só procuro
um vão de escadas p’ra dormir...
Pois apenas sonhos
persegui... durante a minha mocidade,
E só este carro
velho e estas caixas de cartão, eu iria conseguir.
Será que olho p’ró
passado com saudade...? Ou com tristeza...?
Aí, eu paro e
penso... que nele só fiz o que tinha que fazer,
E no futuro que me
resta, para ele, não adianta mais olhar...
Pois agora nos meus
sonhos, só tenho o sentir da tua beleza,
Que é a minha força
de viver... e a minha alegria e fortaleza,
Enquanto desta vida
não partir... e lá no céu não te encontrar.
(J.
Carlos – Maio. 2010)
Livro
1 (O Outro Lado da Minha Alma)
imagem
da net
Sem comentários:
Enviar um comentário