terça-feira, 3 de novembro de 2020

Discurso directo... p'rá esperança solitária

 


DISCURSO DIRECTO
                                                             ... p’rá esperança solitária  



Caros concidadãos e caras concidadãs...
Porque todos, nestas eleições, em mim foram votar...

Estou aqui perante vós, para a todos, com tristeza vos dizer,
Que temos tanta... mas tanta coisa, neste mundo, p’ra fazer,
Que nem eu sei, por onde é que devemos começar...
Porque esta terra está ficando numa total e profunda confusão,
Dela já se apoderou a miséria... e também a degradação,
Pois o que temos vindo a fazer, só serve para com ela acabar.


Estimados amigos e estimadas amigas...

A terra, que todos os anos, de lindo verde se ia vestindo,
Está de tal forma ficando seca... segundo aquilo que estou ouvindo,
Que já será bem difícil encontrar uma milagrosa solução...
E os mares, que de tão limpos, davam a todos nós grande prazer,
Com tanta lixarada p’ra lá lançada, estão todos eles a morrer,
E os animais marinhos estão desaparecendo com tanta poluição.


Pois, meus irmãos e minhas irmãs...

E com estes ares, que de tanto oxigénio dava prazer em respirar,
Já andam avisando que em casa, máscaras teremos que usar,
Para não dar-mos cabo, mais cedo, dos nossos queridos pulmões...
Por isso, depois deste cenário que estou por cá encontrando,
Temos todos... mas todos juntos... dia e noite ir trabalhando,
Para nesta nossa terra, se encontrarem milagrosas soluções.


(J. Carlos – Agosto. 2009)
Livro 3 (Sentimentos… da Minha Alma)
Imagem da Net 

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