NÁUFRAGO… NO OCEANO
DA VIDA
Fui
náufrago no oceano da vida,
Andei
tanto tempo navegando à deriva,
Perdido
neste mundo da realidade e da ilusão…
Andei…
mas desejoso de na vida parar,
De
encontrar um porto e nele lá descansar,
De
finalmente sentir na vida… amor e gratidão.
Mas
no desejo só havia o sentimento que calava,
E
se por entre as ondas ainda com esperança remava,
Nada
me ajudava a deste oceano conseguir-me libertar…
E
procurei… procurei do meio dos desejos sair,
Pois
apenas os meus gritos podia por lá ouvir,
E
nada mais se passava no vazio deste meu navegar.
Exausto
do cansaço, num dia do outro dia, adormeci,
E
depois, no meu sonho, uma jovem donzela eu lá vi,
Estendendo
os braços e p’ra junto de si me chamando...
E
pelas águas deste mar, cegamente, para ela fui levado,
Sem
saber para onde iria com o seu chamado,
Pois
no tempo… muito, muito tempo se passou.
E
a minha mente, vazia, de nada se recordou…
Até
ao momento em que nessa praia do sonho acordei,
E
ali, brincando na areia, o meu olhar em ti reparou.
…
e vi no teu, que a minha alma gémea, encontrei!...
(J.
Carlos – Fevereiro. 2007)
Livro
3 (Sentimentos… da Minha Alma)
imagem
da net
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